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terça-feira, 3 de março de 2009

AGORA É TOMA LÁ, DÁ CÁ...

IGREJA UNIVERSAL
Mantida decisão de devolução de dinheiro a fiel arrependido


A notícia veiculada em diversas mídias eletrônicas e enviada a nosso e-mail pelo Jornal Eletrônico Carta Forense já não é nenhuma novidade.

Não é de hoje que a Igreja Universal, bem como a Renascer em Cristo e mesmo algumas Assembléias de Deus - dentre outras - tem sido alvo de ações judiciais dessa natureza por pura imprudência na forma como são feitas as coletas de "ofertas" entre os passantes (não membros da igreja) e a falta de publicidade do estatuto para os membros - em geral dizímistas e mantenedores da obra.

No caso em questão, segundo a notícia veiculada no portal, "a Igreja Universal do Reino de Deus terá que devolver uma doação de R$ 2 mil, devidamente corrigidos, feita por um fiel arrependido."

Bons os tempos aqueles em que a única coisa de que alguém se arrependia ao entrar em uma igreja evangélica era de seus pecados. Hoje, muitos se arrependem de tê-los abandonado e chegam a dizer que "perderam muito tempo de suas vidas na igreja".

A questão é: de quem é a culpa por esse tipo de comportamento? Devemos prejulgar o "infiel" que se arrependeu de ter ofertado seu carro, sua casa, seus bens de uso pessoal como alianças, relógios, palm tops etc. depois de haverem sido vigorosamente compungidos a fazê-lo?

Temos que rever nossa posição enquanto Igreja de Deus.

O crescimento "desordenado" de alguns ministérios tem obrigado seus lideres a tratar a Obra do Senhor como um negócio empresarial altamente rentável (a despeito de não ter fins lucrativos), fazendo com que as necessidades da igreja ultrapassem em muito o volume de contribuições suportado pelos verdadeiros fiéis da casa do Senhor.

Obviamente que qualquer um (eu inclusive) gostaria de congregar em uma igreja bem adornada, com assentos estofados, ar-condicionado, elevador para portadores de necessidades especiais, banheiros bem equipados e outras coisas mais. Tudo isso é necessário, e em alguns casos de uso obrigatório em alguns edifícios. Em que pese o fato de em todas as congregações de um determinado ministério a forma de arrecadação ser a mesma, sabemos que uma ou duas grandes sedes desfrutam de tais benesses.

Isso tudo sem falar de carros importados, helicópteros, mansões, estadas em hotéis de luxo, seguranças particulares e otras cositas más que desfrutam alguns (P)a(s)tores. Essa com certeza não era essa a idéia que tinha o pobre "motorista, morador de General Salgado (SP), ao visitar a Igreja."

Segundo o jornal eletrônico, o motorista "foi induzido a fazer parte do 'rebanho', mas, para isso, teria primeiramente que abandonar o egoísmo e se desfazer de todos os seus bens patrimoniais. Como recompensa, o pastor prometeu que sua vida iria melhorar tanto no campo profissional quanto no sentimental."

"Assim, o motorista vendeu um automóvel Del Rey, único bem que possuía, por R$ 2,6 mil e entregou dois cheques ao pastor. Alguns dias depois, arrependido, conseguiu sustar um dos cheques, de R$ 600, mas o primeiro cheque, de R$ 2 mil, já tinha sido resgatado pela Igreja."

Mesmo derrotado em primeira instância, após acionar judicialmente a igreja pleiteando indenização por danos morais e materiais, o motorista não desistiu e apelou para o Tribunal de Justiça de São Paulo, que afastou o dano moral, mas condenou a igreja a ressarcir o dano material causado ao autor da ação.

"E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. E este João tinha a sua veste de pêlos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre." Mt. 3:1-4

Link para a íntegra da matéria:
Jornal Carta Forense, terça-feira, 3 de março de 2009
Texto disponível em: http://contato.cartaforense.com.br/registra_clique.php?id=H8585016266142954

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2 comentários:

  1. Se a moda pegar, as igrejas terão que esperar um tempo antes de gastar qualquer contribuição, no afã de se certificarem que os contribuintes não se arrependerão.
    A chapa está esquentando varão!
    Um grande abraço!
    Pr. Carlos Roberto

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  2. A Paz do Senhor prezado Pastor Carlos,

    Já foi o tempo em que a única coisa de que alguém se arrependia quando entrava numa igreja evangélica era de seus pecados...

    Hoje as pessoas se arrependem de tê-lo abandonado... Que coisa!

    E de quem será a culpa?

    Que o Senhor tenha misericórdia de nós, para que a chapa não esquente para o nosso lado!

    Não ia ser muito LEGAL!!!

    Paz.

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